E já combinaram com o vírus?

Se esta pandemia nos ensina alguma coisa é que os que mais apressam a normalidade são os maiores inimigos dela.

Hoje, o Reino Unido faz “Brexit” da pandemia. Por decreto, mas também por desfastio. A decisão faz-me lembrar uma frase do sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman, que escreveu algures algo assim: “Nas humanidades e nas ciências sociais não resolvemos problemas; aborrecemo-nos e passamos ao problema seguinte.” Isto, que faz parte do charme das humanidades, não funciona com um vírus. Nós podemos estar fartos do vírus, mas ele não está farto de nós. Nós não podemos desinteressar-nos e passar ao problema seguinte, porque com o vírus desinteressamo-nos e o problema fica maior.

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Hoje, o Reino Unido faz “Brexit” da pandemia. Por decreto, mas também por desfastio. A decisão faz-me lembrar uma frase do sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman, que escreveu algures algo assim: “Nas humanidades e nas ciências sociais não resolvemos problemas; aborrecemo-nos e passamos ao problema seguinte.” Isto, que faz parte do charme das humanidades, não funciona com um vírus. Nós podemos estar fartos do vírus, mas ele não está farto de nós. Nós não podemos desinteressar-nos e passar ao problema seguinte, porque com o vírus desinteressamo-nos e o problema fica maior.