Exames que não servem para nada

Fazer corresponder classificações iguais a desempenhos diferentes é violar o mais elementar princípio que deve estar na base de uma avaliação justa e séria: a correspondência entre o desempenho real do aluno e a respetiva classificação.

Em 2020 e 2021, por decisão do Ministério da Educação, os exames nacionais, entre os quais o de Física e Química A, deixaram de ser obrigatórios para a conclusão e certificação do ensino secundário e resumiram-se à função de provas de ingresso no Ensino Superior. Enquanto provas de ingresso, a principal utilidade dos exames nacionais é garantir a seriação justa, meritocrática e imparcial dos alunos, permitindo que o acesso às universidades se baseie num critério equitativo.

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Em 2020 e 2021, por decisão do Ministério da Educação, os exames nacionais, entre os quais o de Física e Química A, deixaram de ser obrigatórios para a conclusão e certificação do ensino secundário e resumiram-se à função de provas de ingresso no Ensino Superior. Enquanto provas de ingresso, a principal utilidade dos exames nacionais é garantir a seriação justa, meritocrática e imparcial dos alunos, permitindo que o acesso às universidades se baseie num critério equitativo.