Oito milhões emprestados a firma de Vieira terão sido usados para “benefício pessoal”

Crédito foi concedido pelo BES menos de um mês antes da sua resolução. Ministério Público diz que Vieira ocultou benefício pessoal. Empresário deu uma versão diferente no Parlamento.

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Rui Gaudencio

Oito milhões de euros que o antigo Banco Espírito Santo (BES) emprestou a uma empresa de Luís Filipe Vieira, a Imosteps, foram transferidos para uma conta pessoal de Vieira e acabaram por servir para pagar um outro financiamento concedido em finais de 2012 “no seu exclusivo interesse pessoal”, diz o Ministério Público. Nos mandados de buscas da Operação Cartão Vermelho lê-se que a verba foi “apropriada” pelo dirigente desportivo que, “para ocultar o benefício pessoal”, lançou na contabilidade da Imosteps que esta pagara esse montante a uma outra sociedade de Vieira, a Promovalor II.

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Oito milhões de euros que o antigo Banco Espírito Santo (BES) emprestou a uma empresa de Luís Filipe Vieira, a Imosteps, foram transferidos para uma conta pessoal de Vieira e acabaram por servir para pagar um outro financiamento concedido em finais de 2012 “no seu exclusivo interesse pessoal”, diz o Ministério Público. Nos mandados de buscas da Operação Cartão Vermelho lê-se que a verba foi “apropriada” pelo dirigente desportivo que, “para ocultar o benefício pessoal”, lançou na contabilidade da Imosteps que esta pagara esse montante a uma outra sociedade de Vieira, a Promovalor II.