Ninguém se apercebeu que o metro estava mesmo por baixo de um canal e escavou-se até o túnel desabar

Comissão de Inquérito, que analisou o desabamento de parte do túnel do metro na Praça de Espanha, atribui responsabilidades a todos os envolvidos na obra do parque urbano.

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MÁRIO CRUZ/LUSA

A 29 de Setembro de 2020, cerca de 300 pessoas que circulavam num comboio do Metro de Lisboa apanharam um susto que certamente não esquecerão. Uma perfuração na vertical do túnel do metro, na superfície da estação da Praça de Espanha, então em obra, abriu uma cratera de dois metros por 90 centímetros no topo do túnel, fazendo com que os destroços caíssem para cima de um comboio que estava a abandonar a estação. O maquinista fez uma travagem brusca, mas, apesar do susto, nada de pior aconteceu. Três pessoas tiveram ataques de ansiedade e um segurança ficou com ferimentos ligeiros ao ajudar os passageiros a sair da composição, segundo foi então noticiado. Três dias depois, e já com o buraco do tecto tapado, a circulação foi reposta. 

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A 29 de Setembro de 2020, cerca de 300 pessoas que circulavam num comboio do Metro de Lisboa apanharam um susto que certamente não esquecerão. Uma perfuração na vertical do túnel do metro, na superfície da estação da Praça de Espanha, então em obra, abriu uma cratera de dois metros por 90 centímetros no topo do túnel, fazendo com que os destroços caíssem para cima de um comboio que estava a abandonar a estação. O maquinista fez uma travagem brusca, mas, apesar do susto, nada de pior aconteceu. Três pessoas tiveram ataques de ansiedade e um segurança ficou com ferimentos ligeiros ao ajudar os passageiros a sair da composição, segundo foi então noticiado. Três dias depois, e já com o buraco do tecto tapado, a circulação foi reposta.