Os direitos humanos não são “imaginários”

Se a União não tiver mão firme contra os ataques à liberdade de expressão em países como a Eslovénia, será outra coisa qualquer, não a Europa que selou a paz no continente e mobilizou várias gerações de democratas e humanistas de diferentes matizes ideológicas nos últimos 70 anos.

O primeiro-ministro afirmou esta segunda-feira que a União Europeia vai ter de “confrontar as diferentes visões que hoje existem” no seu seio. A declaração parece à partida pouco mais do que uma série de palavras de circunstância, em tudo semelhantes às que se pronunciam conselho após conselho, presidência após presidência. Mas está na hora de pôr de lado a rotina e de as associar à perigosa situação que retratam. A Europa está rapidamente a chegar ao momento em que tem mesmo de escolher uma entre as diferentes “visões” que nela se confrontam. Ou mantém a sua fidelidade à Carta dos Direitos Fundamentais e combate os que a contestam, ou cede à vaga autocrática de Viktor Orbán e seus acólitos e transforma-se num projecto contrário à sua própria essência e ideais.

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O primeiro-ministro afirmou esta segunda-feira que a União Europeia vai ter de “confrontar as diferentes visões que hoje existem” no seu seio. A declaração parece à partida pouco mais do que uma série de palavras de circunstância, em tudo semelhantes às que se pronunciam conselho após conselho, presidência após presidência. Mas está na hora de pôr de lado a rotina e de as associar à perigosa situação que retratam. A Europa está rapidamente a chegar ao momento em que tem mesmo de escolher uma entre as diferentes “visões” que nela se confrontam. Ou mantém a sua fidelidade à Carta dos Direitos Fundamentais e combate os que a contestam, ou cede à vaga autocrática de Viktor Orbán e seus acólitos e transforma-se num projecto contrário à sua própria essência e ideais.