Amnistias: 75% do dinheiro ocultado estava na Suíça e nas Ilhas Caimão

Evasores em Portugal legalizaram 2500 milhões nos dois primeiros regimes de regularização fiscal. Terceiro programa permitiu regularizar ainda mais: 3400 milhões.

Foto
A Suíça já aboliu o segredo bancário, mas continua nos primeiros lugares do índice sobre opacidade financeira da Tax Justice Network Denis Balibouse

A Suíça e as Ilhas Caimão — jurisdições que se cristalizaram como símbolos do segredo bancário a nível mundial durante décadas — foram os dois principais refúgios escolhidos por evasores fiscais em Portugal para ocultar património ao fisco, revela um relatório da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) conhecido esta semana com a publicação dos resultados do combate à fraude e evasão fiscais em 2020.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A Suíça e as Ilhas Caimão — jurisdições que se cristalizaram como símbolos do segredo bancário a nível mundial durante décadas — foram os dois principais refúgios escolhidos por evasores fiscais em Portugal para ocultar património ao fisco, revela um relatório da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) conhecido esta semana com a publicação dos resultados do combate à fraude e evasão fiscais em 2020.