Kenneth Kaunda (1924-2021): um pan-africanista também chora

Político de emoção fácil, a ponto de transformar o lenço branco com que enxugava as lágrimas num símbolo, o primeiro Presidente da Zâmbia e o último dos líderes inspiradores das lutas de libertação africanas deixa um “gigantesco legado” que ainda está por cumprir.

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Kenneth Kaunda na tomada de posse do Presidente sul-africano Thabo Mbeki, em 2004 Mike Hutchings MH/WS/Reuters

Se os dias de luto nacional funcionam como medida para aferir a importância de um líder político, então é de ficar impressionado que o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, tenha decretado dez dias de luto no país, depois de ter ele próprio dado a notícia aos sul-africanos da morte de Kenneth Kaunda, o velho lutador pela independência da Zâmbia falecido no dia 17.

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Se os dias de luto nacional funcionam como medida para aferir a importância de um líder político, então é de ficar impressionado que o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, tenha decretado dez dias de luto no país, depois de ter ele próprio dado a notícia aos sul-africanos da morte de Kenneth Kaunda, o velho lutador pela independência da Zâmbia falecido no dia 17.