Dois terços dos professores cortaram em conteúdos e na avaliação no primeiro confinamento

Estudo do Conselho Nacional da Educação mostra que “muitos ou mesmo todos os docentes aplicaram adaptações curriculares em que foi dada prioridade às aprendizagens essenciais” e que 92% das escolas não dispunha de equipamentos em número suficiente, nem de ligação de Internet com qualidade.

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Paulo Pimenta

No primeiro confinamento, dois terços dos professores não deu ou avaliou os conteúdos inicialmente previstos para o último período e o 1.º ciclo foi aquele em que menos mantiveram a planificação. Esta é apenas uma das conclusões de um estudo do Conselho Nacional de Educação, divulgado nesta quarta-feira, que aponta ainda que apenas 8% das escolas tinha equipamentos suficientes e ligação à Internet com qualidade para fazer face aos desafios impostos pelo encerramento das escolas. Os professores são “quase unânimes” quanto à necessidade de terem formação em recursos educativos digitais e ensino a distância. 

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No primeiro confinamento, dois terços dos professores não deu ou avaliou os conteúdos inicialmente previstos para o último período e o 1.º ciclo foi aquele em que menos mantiveram a planificação. Esta é apenas uma das conclusões de um estudo do Conselho Nacional de Educação, divulgado nesta quarta-feira, que aponta ainda que apenas 8% das escolas tinha equipamentos suficientes e ligação à Internet com qualidade para fazer face aos desafios impostos pelo encerramento das escolas. Os professores são “quase unânimes” quanto à necessidade de terem formação em recursos educativos digitais e ensino a distância.