Um Verão “estragado”, um sector de luto: norma “ambígua” da DGS faz cair espectáculos e põe programadores num impasse

Autoridade de saúde estipulou a obrigatoriedade de apresentar um teste negativo para assistir a eventos culturais de grande público. Com o custo dos testes a somar-se ao preço dos bilhetes, os agentes privados dizem que a cultura “está de luto”, enquanto equipamentos como o Centro Cultural de Belém estão a optar por reduzir as lotações das salas de modo a escapar às novas regras.

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O Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, pintou-se de negro para assinalar a morte da cultura NUNO FERREIRA SANTOS

Ambiguidade, desinformação, falta de clareza. São estas as palavras que ocorrem aos agentes culturais contactados pelo PÚBLICO perante a norma que a Direcção-Geral da Saúde (DGS) publicou ao final da noite de terça-feira. Segundo a alínea b) do ponto 24 deste documento, “devem realizar-se” testes aos profissionais e ao público dos eventos culturais cuja lotação exceda os 500 lugares em recintos fechados ou os 1000 ao ar livre.

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Ambiguidade, desinformação, falta de clareza. São estas as palavras que ocorrem aos agentes culturais contactados pelo PÚBLICO perante a norma que a Direcção-Geral da Saúde (DGS) publicou ao final da noite de terça-feira. Segundo a alínea b) do ponto 24 deste documento, “devem realizar-se” testes aos profissionais e ao público dos eventos culturais cuja lotação exceda os 500 lugares em recintos fechados ou os 1000 ao ar livre.