Fundação Béjart suspende aulas e investiga assédio moral e “terror” no Béjart Ballet

Depois de anos de silêncio e de uma auditoria silenciada, o director artístico Gil Roman vê-se acusado por dezenas de bailarinos que relatam humilhações e uma cultura de drogas. Escola Rudra-Béjart despediu director por abuso de poder.

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"Bolero", peça de Maurice Béjart em cena pelo Béjart Ballet Lausanne Gregory Batardon/BBL

Desde o fim de Maio, a Fundação Béjart, fundada em nome do coreógrafo Maurice Béjart, está envolta num escândalo de abuso de poder que levou já à suspensão de aulas na sua escola e ao despedimento de dois dos seus directores. Está também em curso uma investigação a Gil Roman, o director artístico do conceituado Béjart Ballet Lausanne, acusado de fomentar uma cultura de drogas, humilhações e assédio moral. Há ainda acusações de assédio sexual, mas não dirigidas ao conhecido coreógrafo. É um caso que está a abalar a Suíça e a levar parte do sector da dança a reflectir sobre as suas práticas.

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Desde o fim de Maio, a Fundação Béjart, fundada em nome do coreógrafo Maurice Béjart, está envolta num escândalo de abuso de poder que levou já à suspensão de aulas na sua escola e ao despedimento de dois dos seus directores. Está também em curso uma investigação a Gil Roman, o director artístico do conceituado Béjart Ballet Lausanne, acusado de fomentar uma cultura de drogas, humilhações e assédio moral. Há ainda acusações de assédio sexual, mas não dirigidas ao conhecido coreógrafo. É um caso que está a abalar a Suíça e a levar parte do sector da dança a reflectir sobre as suas práticas.