Salgado garante que dinheiro que recebeu do “saco azul do BES” era apenas empréstimo pessoal

Contestação do ex-banqueiro, que levou o Ministério Público a pedir o adiamento do julgamento, tem 191 páginas e 173 documentos de prova. A defesa de Ricardo Salgado, apesar de considerar que a prova que apresenta demonstra que o arguido está inocente, diz que o ex-banqueiro está disposto a devolver o dinheiro.

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Ricardo Salgado PAULO CUNHA/LUSA

Ricardo Salgado não era o único responsável da Espírito Santo Enterprises (ESE), tida como o “saco azul do BES”, e o dinheiro que recebeu foi mesmo um empréstimo pessoal, com juros, que apenas deixou de pagar quando o BES entrou em colapso e as suas contas foram bloqueadas – estas são as ideias-chave que a defesa do ex-banqueiro apresentou na contestação, de 191 páginas e 173 documentos de prova, que foi entregue no tribunal no dia 9 de Junho e que levou esta segunda-feira o Ministério Público (MP) a pedir o adiamento do julgamento.

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Ricardo Salgado não era o único responsável da Espírito Santo Enterprises (ESE), tida como o “saco azul do BES”, e o dinheiro que recebeu foi mesmo um empréstimo pessoal, com juros, que apenas deixou de pagar quando o BES entrou em colapso e as suas contas foram bloqueadas – estas são as ideias-chave que a defesa do ex-banqueiro apresentou na contestação, de 191 páginas e 173 documentos de prova, que foi entregue no tribunal no dia 9 de Junho e que levou esta segunda-feira o Ministério Público (MP) a pedir o adiamento do julgamento.