A futebolização do regime em curso é uma coisa muito perigosa

Nós precisamos de tudo menos de uma polarização futebolística em torno do 25 de Abril. Mas é isso que parece que a liderança da direita portuguesa nos quer dar, completa com claques, vaias e clubite aguda.

Há anos que venho defendendo que as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril são um ponto de reflexão crucial para o futuro do nosso país e da sua democracia. E tenho argumentado, muito antes de haver qualquer decisão governativa a esse respeito (aliás, muito antes de haver este governo, pois fi-lo com governos de esquerda e de direita na última década) que essas comemorações deveriam começar quando tivessemos mais um dia de democracia do que tivemos de ditadura, a 24 de março de 2022.

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Há anos que venho defendendo que as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril são um ponto de reflexão crucial para o futuro do nosso país e da sua democracia. E tenho argumentado, muito antes de haver qualquer decisão governativa a esse respeito (aliás, muito antes de haver este governo, pois fi-lo com governos de esquerda e de direita na última década) que essas comemorações deveriam começar quando tivessemos mais um dia de democracia do que tivemos de ditadura, a 24 de março de 2022.