Em Gondomar, a filigrana resiste com dificuldade à pandemia

Considerada o ex-libris de Gondomar, a filigrana teve em 2020 um ano para esquecer. Algumas oficinas fecharam. Outras vão reabrir, promete o município.

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Nelson Garrido

“Quando eu entrava na oficina e via toda a gente a trabalhar, era uma alegria! O barulho das máquinas, dos risos, das conversas, toda a gente a puxar fio, as ferramentas nas mesas. Era uma envolvência muito grande! Agora é completamente o oposto, é um silêncio, um vazio, falta tudo, é tão triste! Nem é bom pensar!”  É desta forma que Conceição Neves, 45 anos, empresária de ourivesaria e filigrana, descreve o impacto da pandemia no sector da filigrana no concelho de Gondomar, no Porto. “Nós não temos trabalho! Eu falo por mim, eu não tenho trabalho”, declara ao PÚBLICO. 

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“Quando eu entrava na oficina e via toda a gente a trabalhar, era uma alegria! O barulho das máquinas, dos risos, das conversas, toda a gente a puxar fio, as ferramentas nas mesas. Era uma envolvência muito grande! Agora é completamente o oposto, é um silêncio, um vazio, falta tudo, é tão triste! Nem é bom pensar!”  É desta forma que Conceição Neves, 45 anos, empresária de ourivesaria e filigrana, descreve o impacto da pandemia no sector da filigrana no concelho de Gondomar, no Porto. “Nós não temos trabalho! Eu falo por mim, eu não tenho trabalho”, declara ao PÚBLICO.