O império da ficção

Ariel de Bigault convidou realizadores para debater as imagens que o cinema fixou do colonialismo português. O resultado não faz justiça aos propósitos.

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Em entrevista que nos deu aquando da estreia de Fantasmas do Império no IndieLisboa há quase um ano, a documentarista e divulgadora francesa Ariel de Bigault referia que queria com o filme demonstrar como a colonização portuguesa foi, “em termos de imagens, uma ficção”, expressa de modos muito diferentes ao longo dos últimos cem anos. E, de facto, sente-se ao longo da sua projecção que o olhar do cinema português sobre “o outro” foi mudando ao longo dos anos, apoiado numa série de excertos de filmes que tanto abrangem jornais de actualidades do regime salazarista como ficções do século XXI com temática colonial

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Em entrevista que nos deu aquando da estreia de Fantasmas do Império no IndieLisboa há quase um ano, a documentarista e divulgadora francesa Ariel de Bigault referia que queria com o filme demonstrar como a colonização portuguesa foi, “em termos de imagens, uma ficção”, expressa de modos muito diferentes ao longo dos últimos cem anos. E, de facto, sente-se ao longo da sua projecção que o olhar do cinema português sobre “o outro” foi mudando ao longo dos anos, apoiado numa série de excertos de filmes que tanto abrangem jornais de actualidades do regime salazarista como ficções do século XXI com temática colonial