A Bielorrússia é um Estado-pirata

A reacção da UE ao desafio de Alexander Lukashenko não se pode ficar pela diplomacia do Twitter e tem de ser coincidente com a gravidade que este caso representa

O desvio de um avião de uma companhia aérea europeia, durante um voo entre duas capitais da União, para sequestrar um jornalista, é um acto sem precedentes. O que se passou com o voo da Ryanair forçado a aterrar na Bielorrússia não é apenas um atentado à liberdade de expressão ou aos valores mais básicos de um regime democrático. Este acto de terrorismo de Estado é um desafio sem precedentes à consistência da União Europeia, acossada nas suas fronteiras com Marrocos e com a Turquia, e à mercê de qualquer diatribe de um autocrata sem escrúpulos.

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O desvio de um avião de uma companhia aérea europeia, durante um voo entre duas capitais da União, para sequestrar um jornalista, é um acto sem precedentes. O que se passou com o voo da Ryanair forçado a aterrar na Bielorrússia não é apenas um atentado à liberdade de expressão ou aos valores mais básicos de um regime democrático. Este acto de terrorismo de Estado é um desafio sem precedentes à consistência da União Europeia, acossada nas suas fronteiras com Marrocos e com a Turquia, e à mercê de qualquer diatribe de um autocrata sem escrúpulos.