Draghi diz não à austeridade. Extrema-direita digladia-se

O primeiro-ministro, italiano aproveita a pandemia e os milhares de milhões da Europa para fazer as “reformas impossíveis”. Estalou, entretanto, uma “guerra” na direita soberanista. A pós-fascista Giorgia Meloni desafia Salvini.

Durante duas décadas a Itália fez manchetes na imprensa internacional e geralmente por más razões. Hoje há um relativo apagamento noticioso, apesar de uma viragem de 180 graus na imagem internacional da Itália. “A Itália foi quase sempre vista como o delinquente juvenil no seio da UE; agora é o modelo europeu”, resume a investigadora Jana Puglierin, do Conselho Europeu das Relações Externas. O governo de Mario Draghi é o principal factor da mudança. O desafio é aproveitar a crise da pandemia para realizar aquilo que antes “era impossível”.

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Durante duas décadas a Itália fez manchetes na imprensa internacional e geralmente por más razões. Hoje há um relativo apagamento noticioso, apesar de uma viragem de 180 graus na imagem internacional da Itália. “A Itália foi quase sempre vista como o delinquente juvenil no seio da UE; agora é o modelo europeu”, resume a investigadora Jana Puglierin, do Conselho Europeu das Relações Externas. O governo de Mario Draghi é o principal factor da mudança. O desafio é aproveitar a crise da pandemia para realizar aquilo que antes “era impossível”.