Escolas querem mais autonomia para contratar docentes. Governo dá prioridade às mais desfavorecidas

O director do Colégio Efanor, João Trigo, reconheceu, “sem dúvida”, que a possibilidade de seleccionar as pessoas e as “lideranças” é um “factor fundamental de sucesso”.

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Rui Gaudêncio

Apesar de o secretário de Estado adjunto e da Educação, João Costa, considerar que existe, hoje em dia, um “quadro legislativo” que dá “muito maior liberdade às escolas” do que no passado, o tema da autonomia dos estabelecimentos de ensino públicos continua a motivar discussão. O governante já prometeu que será lançado o debate sobre a possibilidade de alguns estabelecimentos contratarem professores, escolhidos por si, em função do perfil que entendam ser mais adequado. Mas o presidente do Conselho de Escolas Públicas não só tem dúvidas de que tal venha a acontecer, como defende que todas as escolas deviam ter uma “palavra a dizer” sobre a composição de, pelo menos, parte do seu corpo docente. 

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Apesar de o secretário de Estado adjunto e da Educação, João Costa, considerar que existe, hoje em dia, um “quadro legislativo” que dá “muito maior liberdade às escolas” do que no passado, o tema da autonomia dos estabelecimentos de ensino públicos continua a motivar discussão. O governante já prometeu que será lançado o debate sobre a possibilidade de alguns estabelecimentos contratarem professores, escolhidos por si, em função do perfil que entendam ser mais adequado. Mas o presidente do Conselho de Escolas Públicas não só tem dúvidas de que tal venha a acontecer, como defende que todas as escolas deviam ter uma “palavra a dizer” sobre a composição de, pelo menos, parte do seu corpo docente.