Calar os críticos, uma ambição persistente

As interferências do poder político na comunicação social têm um rico historial no nosso país. É útil lembrar dois episódios.

Há dias, João Galamba, actual secretário de Estado da Energia, referindo-se ao programa Sexta às 9, na RTP, da jornalista Sandra Felgueiras, classificou-o como “estrume” e “coisa asquerosa que quer ser considerada um programa de informação”, numa tentação e tentativa de condicionar ou destruir a informação que sobre si se produz. Infelizmente para o ar que respiramos, o secretário de Estado de Energia não foi capaz de reconhecer o seu grave erro, limitando-se a apagar o comentário da rede social em que o publicara. As interferências do poder político na comunicação social têm um rico historial no nosso país, parecendo útil lembrar dois episódios:

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Há dias, João Galamba, actual secretário de Estado da Energia, referindo-se ao programa Sexta às 9, na RTP, da jornalista Sandra Felgueiras, classificou-o como “estrume” e “coisa asquerosa que quer ser considerada um programa de informação”, numa tentação e tentativa de condicionar ou destruir a informação que sobre si se produz. Infelizmente para o ar que respiramos, o secretário de Estado de Energia não foi capaz de reconhecer o seu grave erro, limitando-se a apagar o comentário da rede social em que o publicara. As interferências do poder político na comunicação social têm um rico historial no nosso país, parecendo útil lembrar dois episódios: