Descoberta a sepultura mais antiga de humanos em África

Há mais de 70 mil anos uma criança com três anos foi enterrada de forma deliberada numa gruta em África. Agora, esta é considerada a sepultura mais antiga que se conhece no continente africano.

Foto
Imagem artística da sepultura de uma criança agora chamada “Mtoto” FERNANDO FUEYO

Há cerca de 78 mil anos uma criança da espécie Homo sapiens (a nossa) foi enterrada numa gruta no actual Quénia. Depois de tantos anos, partes do seu esqueleto foram encontradas e as análises levaram uma equipa internacional de cientistas a concluir que esta é (por agora) a sepultura mais antiga feita pelos humanos modernos em África. Como não se conhecem enterramentos de outras espécies de humanos no continente africano, esta é também a prova mais antiga desta prática intencional dos humanos no geral em África. Esta pequena criança de três anos – à qual foi dado o nome de Mtoto (que significa “criança” na língua suaíli) – e a sua sepultura são apresentadas nesta quarta-feira na revista científica Nature.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Há cerca de 78 mil anos uma criança da espécie Homo sapiens (a nossa) foi enterrada numa gruta no actual Quénia. Depois de tantos anos, partes do seu esqueleto foram encontradas e as análises levaram uma equipa internacional de cientistas a concluir que esta é (por agora) a sepultura mais antiga feita pelos humanos modernos em África. Como não se conhecem enterramentos de outras espécies de humanos no continente africano, esta é também a prova mais antiga desta prática intencional dos humanos no geral em África. Esta pequena criança de três anos – à qual foi dado o nome de Mtoto (que significa “criança” na língua suaíli) – e a sua sepultura são apresentadas nesta quarta-feira na revista científica Nature.