Francisco Matos: a dor e o prejuízo de ter os moliceiros atracados ao cais

No ano passado, o Verão ajudou a cobrir os gastos. Mas Francisco Matos, proprietário da EcoRia, empresa de passeios de moliceiro na Ria de Aveiro, teme que, este ano, as perspectivas não sejam tão animadoras.

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Adriano Miranda

Mais complicado do que ter os barcos amarrados ao cais é não saber quando é que as tripulações poderão começar a desfazer os nós e a soltar os cabos. Francisco Matos teme que a bonança não chegue tão rápido quanto seria desejável, adiando o regresso aos tempos áureos dos passeios de moliceiro. A sua empresa tem dois, o Doroteia Verónica e o Boas Ondas, que, tal como todos os outros barcos afectos à actividade turística, têm passado mais tempo parados no cais que a navegar. No ano passado, o Verão ajudou a cobrir os gastos; este ano, as perspectivas não são muito animadoras.

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Mais complicado do que ter os barcos amarrados ao cais é não saber quando é que as tripulações poderão começar a desfazer os nós e a soltar os cabos. Francisco Matos teme que a bonança não chegue tão rápido quanto seria desejável, adiando o regresso aos tempos áureos dos passeios de moliceiro. A sua empresa tem dois, o Doroteia Verónica e o Boas Ondas, que, tal como todos os outros barcos afectos à actividade turística, têm passado mais tempo parados no cais que a navegar. No ano passado, o Verão ajudou a cobrir os gastos; este ano, as perspectivas não são muito animadoras.