Mais um mistério nas barragens do Douro

Enquanto aguardam uma eventual decisão da AT sobre impostos, os cidadãos têm o direito de saber por que razão o Ministério do Ambiente anunciou um plano para reavaliar o rendimento das barragens e depois deixou o anúncio numa gaveta.

Já se sabia que o Governo tinha gerido de forma negligente as contrapartidas fiscais associadas à transmissão de seis barragens da bacia do Douro concessionadas pelo Estado. Neste domingo, o PÚBLICO deu conta de uma outra omissão que reforça as dúvidas sobre se o Governo fez tudo o que devia ter sido feito para defender o interesse público: ao contrário do prometido pelo Ministério do Ambiente, não foi feita nenhuma reavaliação do equilíbrio económico e financeiro da concessão, que poderia levar o Estado a aumentar as taxas de recursos hídricos pagas pelas barragens do Douro Internacional (Miranda, Picote e Bemposta).

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Já se sabia que o Governo tinha gerido de forma negligente as contrapartidas fiscais associadas à transmissão de seis barragens da bacia do Douro concessionadas pelo Estado. Neste domingo, o PÚBLICO deu conta de uma outra omissão que reforça as dúvidas sobre se o Governo fez tudo o que devia ter sido feito para defender o interesse público: ao contrário do prometido pelo Ministério do Ambiente, não foi feita nenhuma reavaliação do equilíbrio económico e financeiro da concessão, que poderia levar o Estado a aumentar as taxas de recursos hídricos pagas pelas barragens do Douro Internacional (Miranda, Picote e Bemposta).