O lado B da “harmonização fiscal”

Discutamos, sem rodeios, uma reforma global da tributação, a partir da “reviravolta” da secretária do Tesouro americano. Mas, para começar, seria bom que não fôssemos ingénuos.

Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, defendeu há dias que o imposto sobre o lucro das empresas devia ter uma taxa de 21% em todos os países do mundo. Aqui no PÚBLICO, Rui Tavares mostrou o seu entusiasmo com essa ideia – uma “reviravolta” contra o “regabofe global” do “planeamento fiscal agressivo por parte das multinacionais”, que nos rouba “o dinheiro que faz falta aos nossos hospitais, às nossas escolas, aos nossos parques e bibliotecas”.

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Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, defendeu há dias que o imposto sobre o lucro das empresas devia ter uma taxa de 21% em todos os países do mundo. Aqui no PÚBLICO, Rui Tavares mostrou o seu entusiasmo com essa ideia – uma “reviravolta” contra o “regabofe global” do “planeamento fiscal agressivo por parte das multinacionais”, que nos rouba “o dinheiro que faz falta aos nossos hospitais, às nossas escolas, aos nossos parques e bibliotecas”.