Pode a construção contemporânea comprometer a identidade da Foz Velha?

As demolições de casas típicas da zona e o crescendo da edificação em altura têm levado moradores e especialistas a questionar o risco da transformação urbanística na preservação do património. Câmara garante que novo PDM permitirá alargar infra-estruturas protegidas.

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Paulo Pimenta

Outrora caracterizada pelas casas grandes e chalés centenários, que iam da primeira linha da marginal ao interior das suas ruas, a Foz Velha tem vindo a ser ocupada por edifícios novos que privilegiam a altura e volumetria em detrimento da horizontalidade. A transformação urbanística – desencadeada sobretudo por obras de privados para edificar prédios ou condomínios de luxo –, tem causado alguma apreensão entre os moradores da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde (UFAFDN) pelo risco que pode colocar à preservação e salvaguarda do património arquitectónico e azulejar da zona.

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Outrora caracterizada pelas casas grandes e chalés centenários, que iam da primeira linha da marginal ao interior das suas ruas, a Foz Velha tem vindo a ser ocupada por edifícios novos que privilegiam a altura e volumetria em detrimento da horizontalidade. A transformação urbanística – desencadeada sobretudo por obras de privados para edificar prédios ou condomínios de luxo –, tem causado alguma apreensão entre os moradores da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde (UFAFDN) pelo risco que pode colocar à preservação e salvaguarda do património arquitectónico e azulejar da zona.