Os Dias da Dança são agora assim: com corpos reais e filmados

Em 2020, a quinta edição do festival que se espalha por Porto, Gaia e Matosinhos foi boicotada pela pandemia. Agora, com uma “dupla existência” em sala e online, de 20 a 30 de Abril, há 22 espectáculos para admirar o que dizem os corpos presentes.

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No dia em que o primeiro-ministro António Costa anunciou ao país um plano de desconfinamento que, a cumprir-se, possibilitará às salas de espectáculos reabrirem a partir de 19 de Abril, Tiago Guedes e a equipa que dirige na organização do festival Dias da Dança (DDD) acabavam de fechar os últimos pormenores de uma edição pensada como 100% digital e cujo arranque estava planeado para dia 20 deste mês — e assim se manterá, de 20 a 30 de Abril. Mais uma vez, a quinta edição do DDD entrava num profundo processo de reorganização e avançava para a sua quinta configuração. A primeira, é bom lembrar, fora preparada para Abril de 2020 e cancelada quando a pandemia fechou as portas das salas por todo o mundo e desautorizou qualquer contacto entre corpos. Depois, foi gizada uma edição para este ano que espelharia a programação original, remexida tempos depois em virtude da indisponibilidade de alguns artistas e espectáculos para se apresentarem em 2021, alterada de novo em Janeiro deste ano quando um novo confinamento tomou conta do país. Finalmente, a 11 de Março, com o novo prazo para os palcos serem preenchidos por algo mais do que ensaios e tarefas de limpeza e manutenção, a programação do DDD voltava a ser agitada.

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No dia em que o primeiro-ministro António Costa anunciou ao país um plano de desconfinamento que, a cumprir-se, possibilitará às salas de espectáculos reabrirem a partir de 19 de Abril, Tiago Guedes e a equipa que dirige na organização do festival Dias da Dança (DDD) acabavam de fechar os últimos pormenores de uma edição pensada como 100% digital e cujo arranque estava planeado para dia 20 deste mês — e assim se manterá, de 20 a 30 de Abril. Mais uma vez, a quinta edição do DDD entrava num profundo processo de reorganização e avançava para a sua quinta configuração. A primeira, é bom lembrar, fora preparada para Abril de 2020 e cancelada quando a pandemia fechou as portas das salas por todo o mundo e desautorizou qualquer contacto entre corpos. Depois, foi gizada uma edição para este ano que espelharia a programação original, remexida tempos depois em virtude da indisponibilidade de alguns artistas e espectáculos para se apresentarem em 2021, alterada de novo em Janeiro deste ano quando um novo confinamento tomou conta do país. Finalmente, a 11 de Março, com o novo prazo para os palcos serem preenchidos por algo mais do que ensaios e tarefas de limpeza e manutenção, a programação do DDD voltava a ser agitada.