Este arqueólogo português estuda a Síria de há 2300 anos a partir do Alentejo

André Tomé está há três anos a criar raízes no Sul de Portugal, mas continua a reflectir sobre outras geografias. Para já, voltar ao terreno no Médio Oriente não é possível, mas os sítios que escavou só ficam longe no mapa.

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O que André Tomé tem feito nos últimos três anos é olhar para o Oriente a partir do Alentejo, dividindo o seu tempo entre a análise e interpretação dos dados recolhidos em escavações na Síria e no Iraque e o trabalho nas ruas de Beja e nos caminhos pedestres nos arredores, sempre a pensar em formas de valorizar a paisagem e o que há de construído e de imaterial no património cultural da região. Mesmo quando isso o obriga a regressar a um passado que não lhe agrada: “Não gosto de romanos, nunca gostei, mas quando se faz arqueologia em Portugal não podemos fugir-lhes.”

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O que André Tomé tem feito nos últimos três anos é olhar para o Oriente a partir do Alentejo, dividindo o seu tempo entre a análise e interpretação dos dados recolhidos em escavações na Síria e no Iraque e o trabalho nas ruas de Beja e nos caminhos pedestres nos arredores, sempre a pensar em formas de valorizar a paisagem e o que há de construído e de imaterial no património cultural da região. Mesmo quando isso o obriga a regressar a um passado que não lhe agrada: “Não gosto de romanos, nunca gostei, mas quando se faz arqueologia em Portugal não podemos fugir-lhes.”