“Abertura do mercado” na ferrovia não produziu os “resultados ambicionados” na Europa

O Comité Económico Social Europeu avisa que o Espaço Ferroviário Europeu Único não se deve limitar à abertura do mercado, devendo incluir, também, os benefícios ambientais e o papel dos caminhos-de-ferro como serviço público.

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Pedro Fazeres

Trinta anos depois de se ter iniciado a separação da roda do carril (divisão entre a operação de serviços e a gestão da infra-estrutura ferroviária), o Comité Económico Social Europeu (CESE) faz um balanço negativo deste processo, dizendo que “a abertura do mercado e a harmonização técnica não produziram os resultados ambicionados” e que “não há uma correlação entre o grau de abertura do mercado e a satisfação dos passageiros ou o preço dos bilhetes”.

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Trinta anos depois de se ter iniciado a separação da roda do carril (divisão entre a operação de serviços e a gestão da infra-estrutura ferroviária), o Comité Económico Social Europeu (CESE) faz um balanço negativo deste processo, dizendo que “a abertura do mercado e a harmonização técnica não produziram os resultados ambicionados” e que “não há uma correlação entre o grau de abertura do mercado e a satisfação dos passageiros ou o preço dos bilhetes”.