Suíte Italiana

Estão, finalmente, ao nosso alcance traduções de alguns dos mais fulgurantes cumes da poesia italiana que se produziu entre a Idade Média e o Renascimento.

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Estão, finalmente, ao nosso alcance traduções de alguns dos mais fulgurantes cumes da poesia italiana que se produziu entre a Idade Média e o Renascimento, de Michelangelo Buonarroti a Guido Cavalcanti DR

Podemos hoje percorrer, em edição portuguesa, uma das mais grandiosas veredas da poesia universal. Porque, ao fim de vários anos, estão, finalmente, ao nosso alcance traduções de alguns dos mais fulgurantes cumes da poesia italiana que se produziu entre a Idade Média e o Renascimento. O que é o mesmo que dizer: desde o dolce stil nuovo de Guido Cavalcanti até uma das realizações literária e humanamente mais instigantes de toda a história da poesia — como a que escreveu esse artista total que foi Miguel Ângelo Buonarroti. Dispomos, neste momento, da tradução das Rimas de Guido Cavalcanti, a cargo de A. Ferreira da Silva. Vasco Graça Moura já traduzira a Divina Comédia (Quetzal, 2011) e Vita Nuova de Dante (Bertrand, 2001), mas também As Rimas (Quetzal, 2018) e Os Triunfos (Bertrand, 2004) de Petrarca. Mas àquele título dantesco juntam-se, agora, além de uma nova edição de Vida Nova, de Dante (trad. Jorge Vaz de Vaz de Carvalho), as suas Rimas (trad. António Mega Ferreira). Podíamos já contar com Orlando Furioso de Ludovico Ariosto (Cavalo de Ferro, 2007, trad. Margarida Periquito; a editora publicou, no ano passado, uma antologia da mesma epopeia comentada por Italo Calvino). Desde 2019, ao magno poema que relê a gesta de Carlos Magno juntou-se uma edição da poesia de Miguel-Ângelo, traduzida por João Ferrão.

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Podemos hoje percorrer, em edição portuguesa, uma das mais grandiosas veredas da poesia universal. Porque, ao fim de vários anos, estão, finalmente, ao nosso alcance traduções de alguns dos mais fulgurantes cumes da poesia italiana que se produziu entre a Idade Média e o Renascimento. O que é o mesmo que dizer: desde o dolce stil nuovo de Guido Cavalcanti até uma das realizações literária e humanamente mais instigantes de toda a história da poesia — como a que escreveu esse artista total que foi Miguel Ângelo Buonarroti. Dispomos, neste momento, da tradução das Rimas de Guido Cavalcanti, a cargo de A. Ferreira da Silva. Vasco Graça Moura já traduzira a Divina Comédia (Quetzal, 2011) e Vita Nuova de Dante (Bertrand, 2001), mas também As Rimas (Quetzal, 2018) e Os Triunfos (Bertrand, 2004) de Petrarca. Mas àquele título dantesco juntam-se, agora, além de uma nova edição de Vida Nova, de Dante (trad. Jorge Vaz de Vaz de Carvalho), as suas Rimas (trad. António Mega Ferreira). Podíamos já contar com Orlando Furioso de Ludovico Ariosto (Cavalo de Ferro, 2007, trad. Margarida Periquito; a editora publicou, no ano passado, uma antologia da mesma epopeia comentada por Italo Calvino). Desde 2019, ao magno poema que relê a gesta de Carlos Magno juntou-se uma edição da poesia de Miguel-Ângelo, traduzida por João Ferrão.