A Ordem da Liberdade ao serviço da “aristocracia democrática”

Os presidentes têm (re)construído as origens da democracia portuguesa, em muitos casos à sua própria imagem. Mas Marcelo Rebelo de Sousa, um PR historicamente ligado ao PSD, não quer ser só o Presidente da Direita, e esta pode ser mais uma manifestação dessa vontade.

No passado dia 4, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa anunciou a intenção de condecorar todos os militares de abril com a Ordem da Liberdade (OL) até ao final do seu segundo mandato. O anúncio não me surpreendeu e explicarei porquê. O que digo abaixo assenta em dados que recolhi há cinco anos, estava o atual presidente no início do seu primeiro mandato. Pelo que pude consultar aqui, algumas tendências que identifiquei na altura alteraram-se com a aproximação do final do primeiro mandato do presidente agora reeleito, algo que não deixarei de referir.

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No passado dia 4, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa anunciou a intenção de condecorar todos os militares de abril com a Ordem da Liberdade (OL) até ao final do seu segundo mandato. O anúncio não me surpreendeu e explicarei porquê. O que digo abaixo assenta em dados que recolhi há cinco anos, estava o atual presidente no início do seu primeiro mandato. Pelo que pude consultar aqui, algumas tendências que identifiquei na altura alteraram-se com a aproximação do final do primeiro mandato do presidente agora reeleito, algo que não deixarei de referir.