Será preciso desconfinar também do medo?

A pandemia multiplicou medos e, em muitos casos, agigantou-os. Mas nem sempre o medo é mau. Ter medo também nos protege quando é preciso reagir a uma ameaça. Muitos podem até já ter vencido o medo do coronavírus, mas há novos medos a pairar.

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REUTERS/DESMOND BOYLAN

Dizem os especialistas que há (pelo menos) três respostas possíveis ao medo: lutar, paralisar ou fugir. Os anglo-saxónicos usam a popular expressão dos “três efes”: “freeze, fight or flight”. Neste ano de pandemia houve espaço para muitos medos diferentes e todas as respostas possíveis. E o medo revelou-se nas suas duas principais facetas: o medo que nos protege e garante a nossa sobrevivência e também o medo que nos paralisa ou nos faz sofrer. Há mesmo quem defenda que caímos numa fobocracia, uma sociedade gerida pelo poder do medo. E agora, será que também temos de desconfinar do medo?

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Dizem os especialistas que há (pelo menos) três respostas possíveis ao medo: lutar, paralisar ou fugir. Os anglo-saxónicos usam a popular expressão dos “três efes”: “freeze, fight or flight”. Neste ano de pandemia houve espaço para muitos medos diferentes e todas as respostas possíveis. E o medo revelou-se nas suas duas principais facetas: o medo que nos protege e garante a nossa sobrevivência e também o medo que nos paralisa ou nos faz sofrer. Há mesmo quem defenda que caímos numa fobocracia, uma sociedade gerida pelo poder do medo. E agora, será que também temos de desconfinar do medo?