Três AVC e um ataque cardíaco foi o resultado da overdose de Demi Lovato em 2018

Em 2018, a ex-estrela infantil do Disney Channel foi encontrada inconsciente na sua casa em Hollywood Hills devido a uma overdose, supostamente de opióides misturados com fentanil.

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A cantora voltou a actuar em público em Janeiro do ano passado Reuters/STEVE MARCUS

A cantora norte-americana Demi Lovato, 28 anos, revelou que teve três acidentes vasculares cerebrais (AVC) e um ataque cardíaco quando foi hospitalizada com uma overdose, em 2018. A declaração surge num novo documentário, que a artista começou a promover nesta quarta-feira, onde conta os detalhes do consumo de drogas que quase a levaram à morte.

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A cantora norte-americana Demi Lovato, 28 anos, revelou que teve três acidentes vasculares cerebrais (AVC) e um ataque cardíaco quando foi hospitalizada com uma overdose, em 2018. A declaração surge num novo documentário, que a artista começou a promover nesta quarta-feira, onde conta os detalhes do consumo de drogas que quase a levaram à morte.

“Tive três AVC, tive um ataque cardíaco. Os médicos disseram que eu tinha mais cinco a dez minutos [de vida]”, conta num excerto do documentário “Dançando com o Diabo”, que vai ser lançado no YouTube, no próximo dia 23 de Março. Embora a cantora de “Sorry Not Sorry” já tenha falado abertamente sobre a dependência de drogas e álcool, acrescenta que ainda há muito que o público não sabe sobre a overdose e as pressões que a levaram a isso.

Em 2018, a ex-estrela infantil do Disney Channel foi encontrada inconsciente na sua casa em Hollywood Hills devido a uma overdose, supostamente de opióides misturados com fentanil. Algumas semanas antes, Lovato lançara uma canção intitulada “Sober”, na qual cantava sobre uma recaída após seis anos de sobriedade.

“Nos últimos dois anos, ouvi muitas histórias sobre a minha vida e o que as pessoas pensam que aconteceu. Eu quero esclarecer o que se passou e revelar tudo aos meus fãs”, declarou Lovato na conferência de imprensa de lançamento do documentário. “Fiquei com danos cerebrais e ainda sinto os efeitos disso”, acrescentou, informando que não pode conduzir e tem dificuldade em ler porque fica com a vista embaciada.

A cantora lembra que sofreu de distúrbios alimentares e que começou a usar cocaína aos 17 anos. Aos 18 estava a fazer reabilitação e na altura foi-lhe diagnosticado transtorno bipolar. O documentário de quatro partes inclui Lovato a falar sobre traumas passados ​​e as pressões de se adaptar às expectativas do negócio do entretenimento.

Depois da overdose, Lovato voltou a cantar em Janeiro do ano passado, na cerimónia dos Grammy Awards, e é porta-voz do projecto de saúde mental Talkspace.