Programa Apoiar só cobre dois terços dos custos fixos na restauração

Estudo do Banco de Portugal mostra assimetrias no peso dos custos fixos que penaliza as pequenas empresas e outros sectores como o alojamento. Governo já admite mais um trimestre de subsídios, com “ajustes”.

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Filipa Fernandez

No apoio aos custos fixos, as pequenas empresas ficam a perder. E se forem dos sectores do alojamento ou da restauração, o cenário ainda é pior. É isso o que se depreende da conjugação de um estudo publicado pelo Banco de Portugal, sobre a medição dos custos fixos operacionais das empresas portuguesas, com as regras do programa Apoiar, criado pelo Governo para compensar 20% da quebra de receitas das empresas que mais sofrem as consequências económicas da pandemia.

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No apoio aos custos fixos, as pequenas empresas ficam a perder. E se forem dos sectores do alojamento ou da restauração, o cenário ainda é pior. É isso o que se depreende da conjugação de um estudo publicado pelo Banco de Portugal, sobre a medição dos custos fixos operacionais das empresas portuguesas, com as regras do programa Apoiar, criado pelo Governo para compensar 20% da quebra de receitas das empresas que mais sofrem as consequências económicas da pandemia.