Política europeia ou política alemã?

1. “A visita do chefe da diplomacia europeia, Joseph Borrell, a Moscovo confirmou este estado miserável da política externa europeia”, escreve Judy Dempsey no Carnegie-Europe. “Este” estado miserável, segundo a autora, foi a incapacidade da Europa de tirar algum partido dos quatro anos de “ausência” da liderança americana no mundo para construir uma política externa “mais estratégica”. Ele também se deve, prossegue a autora, “a que a maioria dos seus Estados-membros, e em particular a Alemanha, têm muito pouco interesse em dar a Borrell a autoridade de que precisa para forjar uma política externa forte”.

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1. “A visita do chefe da diplomacia europeia, Joseph Borrell, a Moscovo confirmou este estado miserável da política externa europeia”, escreve Judy Dempsey no Carnegie-Europe. “Este” estado miserável, segundo a autora, foi a incapacidade da Europa de tirar algum partido dos quatro anos de “ausência” da liderança americana no mundo para construir uma política externa “mais estratégica”. Ele também se deve, prossegue a autora, “a que a maioria dos seus Estados-membros, e em particular a Alemanha, têm muito pouco interesse em dar a Borrell a autoridade de que precisa para forjar uma política externa forte”.