Tunísia: “Não nos vamos contentar com meia democracia”

Os tunisinos começaram as revoltas de 2011 e são os únicos a viver uma transição pacífica. Mas os problemas que deram origem à revolução, a desigualdade ou a corrupção, não desapareceram. Falta “a verdadeira democracia”.

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Há uma ideia comum nas conversas com egípcios, sírios ou iemenitas que participaram nas revoltas de 2011 no mundo árabe. A certa altura, todos sublinham a importância de um modelo, de um país da região que prove que é possível. Há dez anos, foi a Tunísia e para muito ainda é. A Tunísia de Janeiro de 2011 mostrou que que era possível sair à rua e até obrigar um ditador a abandonar o poder. A dos últimos dez anos provou que um país árabe pode atravessar uma transição para a democracia sem derramamento de sangue. E sem deixar de querer mais.

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Há uma ideia comum nas conversas com egípcios, sírios ou iemenitas que participaram nas revoltas de 2011 no mundo árabe. A certa altura, todos sublinham a importância de um modelo, de um país da região que prove que é possível. Há dez anos, foi a Tunísia e para muito ainda é. A Tunísia de Janeiro de 2011 mostrou que que era possível sair à rua e até obrigar um ditador a abandonar o poder. A dos últimos dez anos provou que um país árabe pode atravessar uma transição para a democracia sem derramamento de sangue. E sem deixar de querer mais.