Artur Portela : o jornalismo é um romance

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A obra e a figura de Artur Portela foram esquecidas, não tendo ele reencontrado espaço nem no mundo jornalístico nem no literário, talvez por atravessarmos um período de negação da história próxima, e não só em Portugal Nuno Ferreira Santos

A 10 de Novembro faleceu no hospital de Abrantes, vítima de Covid, o escritor Artur Portela. No dia seguinte, numa nota da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa recordou-o como “um dos mais reconhecíveis estilistas portugueses do último meio século.” Pedro Mexia, no semanário Expresso de 31 de Dezembro, exaltou “o gozo linguístico” de Artur Portela nos sete volumes da série A Funda, e explicitou: “Concordemos ou discordemos, que interessa isso? se hoje lemos estas crónicas com gosto é por causa da técnica, apuradíssima, surpreendente mesmo quando automatizada, e por causa da verve entusiasmada e fria.”

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A 10 de Novembro faleceu no hospital de Abrantes, vítima de Covid, o escritor Artur Portela. No dia seguinte, numa nota da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa recordou-o como “um dos mais reconhecíveis estilistas portugueses do último meio século.” Pedro Mexia, no semanário Expresso de 31 de Dezembro, exaltou “o gozo linguístico” de Artur Portela nos sete volumes da série A Funda, e explicitou: “Concordemos ou discordemos, que interessa isso? se hoje lemos estas crónicas com gosto é por causa da técnica, apuradíssima, surpreendente mesmo quando automatizada, e por causa da verve entusiasmada e fria.”