Gonçalo Cadilhe: Feliz ano novo, onde quer que isso seja

“O ano de 2020 passou para mim sem qualquer expectativa ou ansiedade de (voltar a) viajar e é desta forma que avanço por 2021”, escreve o escritor e viajante. Mas também não lhe faltam desejos e planos.

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Namíbia Gonçalo Cadilhe

O ano que passou foi uma agradável revelação para mim: descobri que estou muito bem em casa, a “encontrar” cada manhã fora da janela a mesma paisagem que observara na tarde anterior; a retomar cada dia as actividades que fizera nos dias precedentes, como ir correr na marginal de Buarcos ou surfar nas ondas do Cabo Mondego. Na realidade, há trinta anos que eu não passava uma temporada seguida em casa, na Figueira da Foz. O ano de 2020 passou para mim sem qualquer expectativa ou ansiedade de (voltar a) viajar e é desta forma que avanço por 2021. Claro que tenho sempre planos, tenho destinos à minha espera, mas irei mês a mês avaliando a situação internacional e quando achar que posso regressar à estrada, assim farei. Que destinos serão esses?

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O ano que passou foi uma agradável revelação para mim: descobri que estou muito bem em casa, a “encontrar” cada manhã fora da janela a mesma paisagem que observara na tarde anterior; a retomar cada dia as actividades que fizera nos dias precedentes, como ir correr na marginal de Buarcos ou surfar nas ondas do Cabo Mondego. Na realidade, há trinta anos que eu não passava uma temporada seguida em casa, na Figueira da Foz. O ano de 2020 passou para mim sem qualquer expectativa ou ansiedade de (voltar a) viajar e é desta forma que avanço por 2021. Claro que tenho sempre planos, tenho destinos à minha espera, mas irei mês a mês avaliando a situação internacional e quando achar que posso regressar à estrada, assim farei. Que destinos serão esses?