Presidente do Santa Clara “acusado” dos negócios ruinosos da Azores Parque

Ex-presidente da antiga empresa municipal garantiu no Tribunal de Ponta Delgada que foi apenas um “testa-de-ferro” a mando de Rui Cordeiro no caso de insolvência culposa.

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Tribunal de Ponta Delgada começou a julgar a qualificação de insolvência da Azores Parque Alvaro Miranda

Acusado de ser responsável por actos de gestão danosa que precipitaram a insolvência do Azores Parque (AP), o ex-presidente da antiga sociedade da autarquia de Ponta Delgada, Carlos Silveira, garantiu esta terça-feira ter obedecido apenas a ordens de Rui Cordeiro, presidente do Santa Clara e advogado do investidor de Singapura, que comprou a empresa. Na primeira sessão do julgamento do incidente de qualificação de insolvência da AP, no Tribunal de Ponta Delgada (TPD), o gestor falou ainda de uma outra entidade a que presidiu, a Leiloazores, assegurando que esta sociedade era também controlada por Rui Cordeiro e terá servido, entre outras coisas, para injectar capital na Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do clube açoriano.

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Acusado de ser responsável por actos de gestão danosa que precipitaram a insolvência do Azores Parque (AP), o ex-presidente da antiga sociedade da autarquia de Ponta Delgada, Carlos Silveira, garantiu esta terça-feira ter obedecido apenas a ordens de Rui Cordeiro, presidente do Santa Clara e advogado do investidor de Singapura, que comprou a empresa. Na primeira sessão do julgamento do incidente de qualificação de insolvência da AP, no Tribunal de Ponta Delgada (TPD), o gestor falou ainda de uma outra entidade a que presidiu, a Leiloazores, assegurando que esta sociedade era também controlada por Rui Cordeiro e terá servido, entre outras coisas, para injectar capital na Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do clube açoriano.