Hipócrita me confesso

Imagino que os comentadores e analistas políticos possam vir a ter uma surpresa gigante nestas presidenciais. E na noite eleitoral, quando saírem os números da abstenção, toda a gente, muito indignada, se vai agarrar à mesma conversa vazia de sempre.

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Nuno Ferreira Santos

No almoço de Natal deste ano, apesar de sermos apenas seis adultos, dei por mim “entalada” entre duas realidades distintas: sentado à minha direita, o miúdo que se prepara para votar pela primeira vez e, sentado à minha esquerda, o cidadão sénior que, também pela primeira vez, se prepara para não votar. O ponto comum a ambos? O profundo desencanto pela política. E eu, que os fui ouvindo, percebi que esse desencanto também já me alcançou, ainda que, com o inconformismo que me é típico, vá continuando a tentar lutar contra ele.

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No almoço de Natal deste ano, apesar de sermos apenas seis adultos, dei por mim “entalada” entre duas realidades distintas: sentado à minha direita, o miúdo que se prepara para votar pela primeira vez e, sentado à minha esquerda, o cidadão sénior que, também pela primeira vez, se prepara para não votar. O ponto comum a ambos? O profundo desencanto pela política. E eu, que os fui ouvindo, percebi que esse desencanto também já me alcançou, ainda que, com o inconformismo que me é típico, vá continuando a tentar lutar contra ele.