Em nome das filhas do Irão

Uma crítica ao flagrante sexismo da sociedade iraniana.

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Bate-se palmas à determinação férrea do filme, mas falta-lhe a capacidade de construir a angústia sem “tema”

Os mistérios do cinema iraniano também passam por este filme: num país em que os cineastas têm a censura sempre em cima, muitas vezes com consequências pessoais (Jafar Panahi que o diga), depois aparecem filmes como Diapasão, que são uma crítica desvelada a porções importantes do statu quo sócio-político. No caso, o flagrante sexismo da sociedade iraniana, os reduzidos direitos das mulheres quando comparados com a muito maior protecção “oficial”, e consequente liberdade de movimentos, de que os homens gozam.

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Os mistérios do cinema iraniano também passam por este filme: num país em que os cineastas têm a censura sempre em cima, muitas vezes com consequências pessoais (Jafar Panahi que o diga), depois aparecem filmes como Diapasão, que são uma crítica desvelada a porções importantes do statu quo sócio-político. No caso, o flagrante sexismo da sociedade iraniana, os reduzidos direitos das mulheres quando comparados com a muito maior protecção “oficial”, e consequente liberdade de movimentos, de que os homens gozam.