“O caminho-de-ferro nos últimos tempos bateu no fundo”

António Brancanes dos Reis, presidente da Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos-de-ferro, sublinha que “já lá vai o tempo em que os amigos dos caminhos-de-ferro eram os ‘maluquinhos dos comboios’”. E diz estar optimista sobre o futuro da ferrovia em Portugal.

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RUI GAUDÊNCIO

António Brancanes dos Reis, 48 anos, jurista, é o presidente da Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos-de-ferro (APAC) que reúne 1500 sócios, que diz serem “uma massa crítica com uma opinião sustentada e formada” acerca dos assuntos ferroviários. O dirigente está optimista sobre o momento actual do caminho-de-ferro em Portugal, mas considera que os decisores fariam bem em ouvir estes especialistas que não são simples “maluquinhos dos comboios”. “A paixão romântica pelo passado do nosso caminho-de-ferro não nos deve toldar a visão daquilo que queremos para o futuro”, diz.

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António Brancanes dos Reis, 48 anos, jurista, é o presidente da Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos-de-ferro (APAC) que reúne 1500 sócios, que diz serem “uma massa crítica com uma opinião sustentada e formada” acerca dos assuntos ferroviários. O dirigente está optimista sobre o momento actual do caminho-de-ferro em Portugal, mas considera que os decisores fariam bem em ouvir estes especialistas que não são simples “maluquinhos dos comboios”. “A paixão romântica pelo passado do nosso caminho-de-ferro não nos deve toldar a visão daquilo que queremos para o futuro”, diz.