Contra a internet

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 Nos filmes da dupla formada pelos franceses Benoit Delepine e Gustave Kervern há por norma um humor fundado na sátira social – aqui, em Apaga o Histórico, a dependência da internet mas também a impotência perante a internet – que parece sempre recusar-se a dar o último passo e a entregar-se à violência que promete. Os traços repetem-se neste novo filme, desprovido aliás dos apartes anarco-surrealizantes que pontuam outros títulos da dupla (de entre os conhecidos por cá, note-se o Mamute com Gérard Depardieu) e que os deixam, nos melhores casos, na vizinhança de alguém como Quentin Dupieux (cujo divertido 100% Camurça estreou em Portugal há poucos meses, já em tempo pandémico) e deixando à sátira social o espaço livre para se impor.

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 Nos filmes da dupla formada pelos franceses Benoit Delepine e Gustave Kervern há por norma um humor fundado na sátira social – aqui, em Apaga o Histórico, a dependência da internet mas também a impotência perante a internet – que parece sempre recusar-se a dar o último passo e a entregar-se à violência que promete. Os traços repetem-se neste novo filme, desprovido aliás dos apartes anarco-surrealizantes que pontuam outros títulos da dupla (de entre os conhecidos por cá, note-se o Mamute com Gérard Depardieu) e que os deixam, nos melhores casos, na vizinhança de alguém como Quentin Dupieux (cujo divertido 100% Camurça estreou em Portugal há poucos meses, já em tempo pandémico) e deixando à sátira social o espaço livre para se impor.