Caso das messes: militares apanhados têm de ficar presos, defende Ministério Público

Procuradora recorre de suspensão de penas a sete arguidos da Força Aérea. Defende que deixá-los em liberdade é “atentatório da estratégia nacional e internacional de combate à corrupção”, podendo mesmo fazer com que reincidam.

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fvl fernando veludo n/factos

O Ministério Público não se conforma com as penas suspensas aplicadas a parte dos militares apanhados no caso de corrupção nas messes da Força Aérea e reclama, junto do Tribunal da Relação de Lisboa, que sejam convertidas em penas de prisão efectiva. Num recurso apresentado na passada sexta-feira, a procuradora do Tribunal de Sintra Carmen Ferreira alega que deixar em liberdade sete dos 23 sargentos e oficiais condenados em Setembro passado será visto pela sociedade como “atentatório da estratégia nacional e internacional de combate à corrupção”, podendo mesmo fazer com que os arguidos reincidam.

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O Ministério Público não se conforma com as penas suspensas aplicadas a parte dos militares apanhados no caso de corrupção nas messes da Força Aérea e reclama, junto do Tribunal da Relação de Lisboa, que sejam convertidas em penas de prisão efectiva. Num recurso apresentado na passada sexta-feira, a procuradora do Tribunal de Sintra Carmen Ferreira alega que deixar em liberdade sete dos 23 sargentos e oficiais condenados em Setembro passado será visto pela sociedade como “atentatório da estratégia nacional e internacional de combate à corrupção”, podendo mesmo fazer com que os arguidos reincidam.