Eduardo Lourenço e a poesia: um mergulho de olhos abertos

Com os olhos inquietos de Eduardo Lourenço, vimos o dentro de muita da nossa poesia. E, sobretudo, da poesia de Fernando Pessoa, que foi para ele o guia-intérprete da modernidade.

O ensaísmo de Eduardo Lourenço procurou tornar visível o acto de pensar como se nos incluísse no movimento desse pensar. Não pretendendo que a leitura do poema seja o prolongamento de um mistério ou a devoção a um fogo ritual, mostra-nos como a interrogação, e mesmo a dúvida, são elas também reveladoras. Conservando os olhos inquietos, transportando sem receios o espanto, ele é o intérprete de poetas que desvenda as coisas repousadas, simplesmente como quem alimenta o silêncio da casa. Vê por dentro. E com ele vemos o dentro.

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O ensaísmo de Eduardo Lourenço procurou tornar visível o acto de pensar como se nos incluísse no movimento desse pensar. Não pretendendo que a leitura do poema seja o prolongamento de um mistério ou a devoção a um fogo ritual, mostra-nos como a interrogação, e mesmo a dúvida, são elas também reveladoras. Conservando os olhos inquietos, transportando sem receios o espanto, ele é o intérprete de poetas que desvenda as coisas repousadas, simplesmente como quem alimenta o silêncio da casa. Vê por dentro. E com ele vemos o dentro.