Novo Banco é o campeão da venda de activos problemáticos

Em várias operações, a instituição arrecadou 1300 milhões e registou perdas de 700 milhões, em parte cobertas pelo Fundo de Resolução.

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Daniel Rocha

Em 2018 e 2019, o Novo Banco conquistou o estatuto de recordista na venda de carteiras de activos não produtivos, os designados “NPL — Non-Performing Loans” (activos de difícil recuperação). Naqueles dois anos, o Novo Banco vendeu seis portefólios, baptizados de Viriato (716,7 milhões), Nata 1 (1,5 mil milhões), Sertorius (487,8 milhões), Nata 2 (1,3 mil milhões), Albatros (308 milhões), com um valor contabilístico bruto de cerca de 4,3 mil milhões de euros. No mesmo período, os restantes bancos do sector, a CGD, 2,1 mil milhões de euros, o Santander Totta, 1,9 mil milhões, o BCP, 1,4 mil milhões, e o BPI, 900 milhões, colocaram no mercado um total de 6,3 mil milhões de activos problemáticos. 

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Em 2018 e 2019, o Novo Banco conquistou o estatuto de recordista na venda de carteiras de activos não produtivos, os designados “NPL — Non-Performing Loans” (activos de difícil recuperação). Naqueles dois anos, o Novo Banco vendeu seis portefólios, baptizados de Viriato (716,7 milhões), Nata 1 (1,5 mil milhões), Sertorius (487,8 milhões), Nata 2 (1,3 mil milhões), Albatros (308 milhões), com um valor contabilístico bruto de cerca de 4,3 mil milhões de euros. No mesmo período, os restantes bancos do sector, a CGD, 2,1 mil milhões de euros, o Santander Totta, 1,9 mil milhões, o BCP, 1,4 mil milhões, e o BPI, 900 milhões, colocaram no mercado um total de 6,3 mil milhões de activos problemáticos.