Recolher obrigatório: sem apoio estatal, “até Dezembro fecham 40% ou 50%” dos cinemas

Novas regras do estado de emergência agravam o drama das salas. O anúncio feito na madrugada de domingo pelo primeiro-ministro provocou já uma quebra de 25% no pouco público que ainda havia, diz Paulo Santos, da Associação Portuguesa de Defesa de Obras Audiovisuais.

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MARTIN HENRIK/ARQUIVO

Se a exibição de cinema em Portugal já estava a atravessar um mau momento, o caso tornou-se ainda mais grave com as medidas de recolher obrigatório agora em vigor nos 121 concelhos considerados de alto risco. Sem apoio estatal, “até Dezembro fecham 40% ou 50% das salas”, avisa Paulo Santos, da Associação Portuguesa de Defesa de Obras Audiovisuais (Fevip). Desde o anúncio das novas regras que limitam a circulação a partir das 23h e, ao fim-de-semana, a partir das 13h, dezenas de salas já reduziram horários. Há mesmo cinemas que não abrirão no sábado e no domingo; outros vão ter uma única sessão, matinal. 

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Se a exibição de cinema em Portugal já estava a atravessar um mau momento, o caso tornou-se ainda mais grave com as medidas de recolher obrigatório agora em vigor nos 121 concelhos considerados de alto risco. Sem apoio estatal, “até Dezembro fecham 40% ou 50% das salas”, avisa Paulo Santos, da Associação Portuguesa de Defesa de Obras Audiovisuais (Fevip). Desde o anúncio das novas regras que limitam a circulação a partir das 23h e, ao fim-de-semana, a partir das 13h, dezenas de salas já reduziram horários. Há mesmo cinemas que não abrirão no sábado e no domingo; outros vão ter uma única sessão, matinal.