Carlos Carvalhal quer explorar debilidades do Leicester

Treinador do Sp. Braga não pode contar com o lesionado Ricardo Horta e com Fransérgio, que testou positivo a covid-19, e promete mais alterações no “onze” inicial para prevenir baixas no plantel.

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Carlos Carvalhal regressa a Inglaterra para defrontar o Leicester LUSA/HUGO DELGADO

Carlos Carvalhal forneceu, esta quarta-feira, já em solo inglês, uma perspectiva clara do que o Sp. Braga espera relativamente ao duelo da terceira jornada da fase de grupos da Liga Europa, frente ao Leicester, que divide a liderança do grupo G (só com vitórias) com os minhotos.

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Carlos Carvalhal forneceu, esta quarta-feira, já em solo inglês, uma perspectiva clara do que o Sp. Braga espera relativamente ao duelo da terceira jornada da fase de grupos da Liga Europa, frente ao Leicester, que divide a liderança do grupo G (só com vitórias) com os minhotos.

Na antevisão da partida com o actual vice-líder da Premier League, o treinador português sublinhou a importância de gerir um plantel “curto”, precavendo situações de fadiga potencialmente causadoras de lesões, pelo que apresentará um “onze” com algumas alterações para além das impostas pela lesão de Ricardo Horta e pela ausência de Fransérgio, que testou positivo a covid-19. Ainda assim, o Sp. Braga não alterará o ADN, ajustando-se apenas às circunstâncias do jogo e do adversário.

“Não vamos alterar nada. Vamos jogar em função do nosso sistema. Gostamos de ter a bola, mas há a outra parte, em que o adversário tem a bola, e há que ajustar o nosso plano ao posicionamento do adversário, que é muito forte, é segundo no campeonato inglês, tem feito jogos fantásticos, um trabalho espectacular, e época após época vai subir e discutir os primeiros lugares no campeonato”.

Carvalhal devolveu os elogios de Brendan Rodgers, que considerou um dos melhores treinadores ingleses da actualidade, sublinhando os “muitos pontos fortes” do Leicester, mas também “uma ou outra fragilidade”, salientando a “organização colectiva e a qualidade individual” de um plantel em que as segundas linhas se confundem muitas vezes com as primeiras escolhas. 

“Será um adversário difícil de contrariar. Marcaram cinco golos ao City e quatro ao Leeds. Por isso, temos que saber explorar as debilidades" que garante existirem em todas as equipas, o que não impede o técnico português de ver o Leicester “lutar pelo título inglês”, fruto da aposta e do “trabalho de base e de recrutamento muito bem feitos” que guindarão o Leicester a novo título a breve trecho.

Carvalhal lamentou apenas as ausências de Ricardo Horta e Fransérgio, mesmo não sendo “de todo inesperadas. Lamento, mas temos outros jogadores disponíveis”, avisa, ciente do esforço despendido nos últimos dias e na viagem à Ucrânia.

“Sair vitoriosos deste ciclo não é fácil. São jogos de elevada dificuldade, mas temo-nos saído muito bem. Em função disso, é natural que haja alterações. Os jogadores não são máquinas e é preciso manter o padrão e a dinâmica, com vista a sermos mais competitivos. Temos um plantel curto e precisamos de todos até ao final da época”, asseverou.