Um casal em performance

Tudo se torna tão sublinhado, tão desejoso de “sentido”, que se perde o interesse, quer pelas personagens quer pelos seus gestos.

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Tudo, até a intimidade de um casal, é performance em Pendular, da realizadora brasileira Júlia Murat, já com data de 2017, que agora chega à distribuição portuguesa. Ambas as personagens são artistas, ela é bailarina, ele é escultor, e a história do casal funde-se com a angústia da criação. Ambos partilham um loft que serve de oficina para as suas experiências, e essa própria partilha (o espaço só pode ser ocupado por um de cada vez) se torna “metáfora” da dinâmica da relação, acompanhada por uma vaga psicologia (a “crise” dele, uns certos ciúmes, uma certa inveja).

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Tudo, até a intimidade de um casal, é performance em Pendular, da realizadora brasileira Júlia Murat, já com data de 2017, que agora chega à distribuição portuguesa. Ambas as personagens são artistas, ela é bailarina, ele é escultor, e a história do casal funde-se com a angústia da criação. Ambos partilham um loft que serve de oficina para as suas experiências, e essa própria partilha (o espaço só pode ser ocupado por um de cada vez) se torna “metáfora” da dinâmica da relação, acompanhada por uma vaga psicologia (a “crise” dele, uns certos ciúmes, uma certa inveja).