O princípio do fim da obsessão sexual na Igreja?

É hora de a Igreja deixar de olhar para as partes baixas e voltar a colocar o seu olhar onde ele deve estar – lá bem em cima.

Ao longo dos últimos 60 anos, falar de Igreja Católica no espaço público foi sinónimo de falar de sexo. Não havia outro assunto. Falava-se da Igreja porque ela proibia a pílula e o preservativo. Falava-se da Igreja e da encíclica Humanae Vitae (1968) porque ela dificultava o combate à sida em África. Falava-se da Igreja para criticar a exclusão dos homossexuais. Falava-se da Igreja a propósito do celibato dos padres. E depois, claro, veio o escândalo da pedofilia, e não se falava de outra coisa.

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