BE diz que quer aprovar OE 2021, mas “intransigência” do Governo está a dificultar negociações

A quatro dias da entrega do Orçamento de Estado (OE 2021) na Assembleia da República, o antigo parceiro de governação à esquerda afirma que o Governo socialista está a dificultar as negociações e avisa que não aprovará um documento que não reflicta as quatro prioridades bloquistas.

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Catarina Martins diz que prefere um voto a favor a uma abstenção, mas não exclui votar contra LUSA/HUGO DELGADO

Durante as últimas horas, a negociação do Orçamento do Estado para o próximo ano (OE 2021) têm sido, nas palavras da líder do BE, um processo intransigente e vago. Catarina Martins garante que o BE “tem feito um enorme caminho de aproximação” e que a dificuldade está do lado do Governo, que tem resistido às “negociações concretas” com os antigos parceiros da “geringonça”. A coordenadora bloquista admite até que o BE preferia votar a favor (viabilizando o orçamento com mais do que uma abstenção), uma vez que isso representaria um “compromisso e resultado mais forte”, mas avisa que, caso “a intransigência nos pontos fundamentais” se mantenha, então “o BE não poderá votar num orçamento onde não há negociação”.

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Durante as últimas horas, a negociação do Orçamento do Estado para o próximo ano (OE 2021) têm sido, nas palavras da líder do BE, um processo intransigente e vago. Catarina Martins garante que o BE “tem feito um enorme caminho de aproximação” e que a dificuldade está do lado do Governo, que tem resistido às “negociações concretas” com os antigos parceiros da “geringonça”. A coordenadora bloquista admite até que o BE preferia votar a favor (viabilizando o orçamento com mais do que uma abstenção), uma vez que isso representaria um “compromisso e resultado mais forte”, mas avisa que, caso “a intransigência nos pontos fundamentais” se mantenha, então “o BE não poderá votar num orçamento onde não há negociação”.