Jorge Salavisa, o príncipe que via a dança dos bastidores

Gostava de ser lembrado como alguém reservado e discreto, mas o percurso de Jorge Salavisa teimou em contradizê-lo. Foi director do Ballet Gulbenkian, da Companhia Nacional de Bailado e do São Luiz, através dos quais mudou a história da dança e do teatro em Portugal.

Foto
Estelle Valente / São Luiz Teatro Municipal

Jorge Salavisa sabia, “como todos os bons bailarinos”, que “uma boa fotografia para um fotógrafo pode ser uma fotografia desastrosa para eles”. Escreveu-o na sua biografia, Dançar a vida (Dom Quixote, 2015), onde surge uma fotografia, tirada em 1958, então com 19 anos, nos estúdios de Anna Mascolo, preparando-se para executar um movimento de preparação, possivelmente uma pirouette en dedans ou um assemblé soutenu.

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Jorge Salavisa sabia, “como todos os bons bailarinos”, que “uma boa fotografia para um fotógrafo pode ser uma fotografia desastrosa para eles”. Escreveu-o na sua biografia, Dançar a vida (Dom Quixote, 2015), onde surge uma fotografia, tirada em 1958, então com 19 anos, nos estúdios de Anna Mascolo, preparando-se para executar um movimento de preparação, possivelmente uma pirouette en dedans ou um assemblé soutenu.