Polícias suspeitos de morte de jovem vão alegar legítima defesa

Fugitivo libertado ao abrigo de medidas de clemência motivadas por pandemia terá tentado atropelar agentes. Polícias que dispararam dizem não terem visto mais ninguém no veículo.

Foto
Inês Andrade, de 23 anos, vivia nas Condominhas, um bairro social no Porto Nelson Garrido

Os três polícias suspeitos de terem baleado mortalmente uma jovem de 23 anos ao início da madrugada de quinta-feira em São João da Madeira, durante uma operação policial, vão alegar que dispararam as armas de serviço em legítima defesa. Nesta versão dos factos, o condutor do veículo - que cumpria pena na cadeia até ser libertado ao abrigo das medidas de clemência decretadas por causa da pandemia – terá tentado atropelar os agentes da autoridade, que desconheciam que não seguia sozinho no veículo em fuga.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Os três polícias suspeitos de terem baleado mortalmente uma jovem de 23 anos ao início da madrugada de quinta-feira em São João da Madeira, durante uma operação policial, vão alegar que dispararam as armas de serviço em legítima defesa. Nesta versão dos factos, o condutor do veículo - que cumpria pena na cadeia até ser libertado ao abrigo das medidas de clemência decretadas por causa da pandemia – terá tentado atropelar os agentes da autoridade, que desconheciam que não seguia sozinho no veículo em fuga.